As prisões foram realizadas por ordem do Gabinete do procurador da Bósnia e Herzegovina.
Na década de 1990, Dudakovic serviu como comandante do 5º Corpo do Exército Bósnio, que operava no Cantão de Una-Sana. Todos os 12 detidos serão acusados de crimes contra a humanidade e crimes de guerra contra civis durante as guerras iugoslavas.
“Os crimes de guerra que são objeto da investigação estão relacionados com a morte de várias centenas de civis e prisioneiros de nacionalidade sérvia nos municípios da Bósnia Ocidental, em 1995, bem como com crimes contra a população [eslavo-muçulmana] da Província Autônoma da Bósnia Ocidental, em 1994”, afirmou Boris Grubesic, porta-voz do Ministério Público da Bósnia e Herzegovina.
Segundo relatos, a prisão veio após uma investigação sobre Dudakovic, que começou há 12 anos.
Estabelecida em 1992, a Bósnia e Herzegovina estava em estado de guerra até que o Acordo de Paz de Dayton foi assinado, em 1995. O acordo, negociado pelos Estados Unidos e assinado na cidade norte-americana de Dayton, tinha como objetivo reconciliar muçulmanos bósnios e Croatas, predominantes na Bósnia e Herzegovina, com os sérvios, levando a existência da Republica Sérvia como uma entidade autônoma.